Aldeir Felix Honorato foi o autor da tese de conclusão do curso de Farmácia e Bioquímica apresentada na Universidade Federal de Juiz de Fora.
O jovem Aldeir Felix Honorato, aluno do curso de Farmácia e Bioquímica, apresentou no dia 7 de julho último, na Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), sua tese de conclusão de curso, a qual versou sobre a conhecida Pomada Vovô Pedro.
Maria da Penha Amaral, tarefeira do Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora e professora da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, foi a orientadora do formando. A banca examinadora foi formada por três professores de formação espírita: Maria da Penha, com doutorado em Farmácia, Alexander Almeida, professor de Psiquiatria, e Ricardo Baesso de Oliveira, médico, professor de Farmacologia e Clínica Médica.
Gentilmente, Maria da Penha Amaral concedeu-nos a seguinte entrevista:
Qual a origem da Pomada Vovô Pedro?
– No ano de 1973, durante o lançamento do livro “Além do Ódio”, de autoria do Espírito Sinhozinho Cardoso, psicografado pelo médium João Nunes Maia, na Colônia Santa Isabel, em Betim, próximo de Belo Horizonte, o médium João Nunes Maia, percebeu a presença do Espírito de Franz Anton Mesmer, nome adotado quando encarnado, que foi médico no século XVIII.
A “entidade” assim se comunicou com o médium mentalmente:
- Papel e lápis, meu filho. Vou lhe ditar a fórmula de uma pomada que deverá curar e aliviar a muitos.
Surpreso, mas acostumado ao intercâmbio espiritual, João Nunes Maia apanha um pedaço de papel que embrulhava volumes do livro “Além do Ódio” e um lápis e anota a fórmula do abençoado unguento.
- Que nome darei para a pomada? – pensa o médium.
- Pomada Vovô Pedro – esclarece o Espírito, que não deixa de notar a surpresa de Nunes Maia pela simplicidade do nome da pomada, e completa:
- É preferível que as coisas simples tenham nomes simples.
E faz uma importante observação sobre a gratuidade do unguento: - O preço desse medicamento deverá ser, apenas, um Deus Lhe Pague.
– No ano de 1973, durante o lançamento do livro “Além do Ódio”, de autoria do Espírito Sinhozinho Cardoso, psicografado pelo médium João Nunes Maia, na Colônia Santa Isabel, em Betim, próximo de Belo Horizonte, o médium João Nunes Maia, percebeu a presença do Espírito de Franz Anton Mesmer, nome adotado quando encarnado, que foi médico no século XVIII.
A “entidade” assim se comunicou com o médium mentalmente:
- Papel e lápis, meu filho. Vou lhe ditar a fórmula de uma pomada que deverá curar e aliviar a muitos.
Surpreso, mas acostumado ao intercâmbio espiritual, João Nunes Maia apanha um pedaço de papel que embrulhava volumes do livro “Além do Ódio” e um lápis e anota a fórmula do abençoado unguento.
- Que nome darei para a pomada? – pensa o médium.
- Pomada Vovô Pedro – esclarece o Espírito, que não deixa de notar a surpresa de Nunes Maia pela simplicidade do nome da pomada, e completa:
- É preferível que as coisas simples tenham nomes simples.
E faz uma importante observação sobre a gratuidade do unguento: - O preço desse medicamento deverá ser, apenas, um Deus Lhe Pague.
Qual a sua fórmula?
– De acordo com a Sociedade Espírita Maria Nunes (SEMAN), a fórmula é um produto medicinal considerando as propriedades terapêuticas de plantas e produtos naturais, como própolis, erva-de-bicho, ipê-roxo e o condurango, não apresentando efeitos colaterais.
Quais as suas indicações clínicas?
– A forma farmacêutica pomada é indicada para uso tópico, devendo ser aplicada sobre lesões da pele. Os efeitos emolientes, cicatrizantes , anti-inflamatórios e antissépticos que seus componentes possuem, aliviam e curam enfermidades de pele do tipo ulcerações e feridas, queimaduras e, também, hemorroidas.
Qual a conclusão do trabalho do Aldeir?
– Mediante a aplicação de um questionário aos usuários concluiu-se que:
1. Todos os usuários relataram obter melhora com o uso da Pomada Vovô Pedro. Ninguém relatou sentir reação adversa ao seu uso.
2. Dentre as pessoas que fizeram uso interno (7), contrariando a indicação no rótulo, todas observaram melhora nos sintomas.
3. Um usuário relatou que “é preciso acreditar” para que a Pomada funcione.
4. Outro usuário relatou que a “A pomada não deixa inflamar. O machucado seca rapidinho”.
1. Todos os usuários relataram obter melhora com o uso da Pomada Vovô Pedro. Ninguém relatou sentir reação adversa ao seu uso.
2. Dentre as pessoas que fizeram uso interno (7), contrariando a indicação no rótulo, todas observaram melhora nos sintomas.
3. Um usuário relatou que “é preciso acreditar” para que a Pomada funcione.
4. Outro usuário relatou que a “A pomada não deixa inflamar. O machucado seca rapidinho”.
Através deste estudo observou-se que a Pomada é aplicada para diversos fins, alguns conflitando com o indicativo no rótulo. Os usuários não necessariamente aplicam a Pomada conforme recomendado no rótulo (aplicar em movimentos verticais).
Por tratar-se apenas de um estudo básico sobre a composição da Pomada “Vovô Pedro” ainda há um campo aberto para estudos sobre este produto, que poderá ser explorado também pelos pesquisadores de medicina e espiritualidade, área da ciência que tem sido desenvolvida nas duas últimas décadas e que faz parte do curso de Pós-graduação – Doutorado - em Saúde Brasileira na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Você viu preconceito ou má vontade de outros professores a respeito do assunto?
– Não. Não houve nenhum questionamento sobre o tema quando o projeto foi apresentado. Tivemos a colaboração de outro professor, permitindo que as análises microbiológicas do lote em estudo fossem efetuadas no laboratório que está sob sua direção. Infelizmente não foi possível desenvolver as pesquisas físico-químicas, ou seja, identificar os princípios ativos presentes em cada planta medicinal, que faz parte da composição, por falta de equipamento.
Arísio Antonio Fonseca Junior
Por tratar-se apenas de um estudo básico sobre a composição da Pomada “Vovô Pedro” ainda há um campo aberto para estudos sobre este produto, que poderá ser explorado também pelos pesquisadores de medicina e espiritualidade, área da ciência que tem sido desenvolvida nas duas últimas décadas e que faz parte do curso de Pós-graduação – Doutorado - em Saúde Brasileira na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Você viu preconceito ou má vontade de outros professores a respeito do assunto?
– Não. Não houve nenhum questionamento sobre o tema quando o projeto foi apresentado. Tivemos a colaboração de outro professor, permitindo que as análises microbiológicas do lote em estudo fossem efetuadas no laboratório que está sob sua direção. Infelizmente não foi possível desenvolver as pesquisas físico-químicas, ou seja, identificar os princípios ativos presentes em cada planta medicinal, que faz parte da composição, por falta de equipamento.
Arísio Antonio Fonseca Junior